Devocional

Conhecer Jesus Cristo na Casa do Senhor

Setenta autoridade geral

10 de outubro de 2023

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Felizmente, embora sejamos imperfeitos, somos recebidos em Sua casa como Seus convidados. Ele nos faz esse convite repetidas vezes e, se o aceitarmos, nossa vida será, como foi prometido pelo presidente Nelson, “mais abençoada do que de qualquer outra maneira”.


Obrigado, Vice-Presidente Forste, por sua gentil apresentação. Para ser sincero, não há nada muito impressionante em minha vida que vocês possam destacar, a não ser o fato de eu ser casado com Deborah, uma extraordinária esposa, mãe, avó, amiga e discípula de Cristo.

Antes de decidir participar deste devocional, tenho certeza de que muitos de vocês tiveram alguma versão da seguinte conversa:

“Você vai ao devocional hoje?”

“Não sei. Quem vai falar?”

“Um setenta chamado Élder Allen D. Haynie.”

“Qual é a da letra D?”

“Não sei.”

“Bem, nunca ouvi falar dele. Ele é bom?”

“Não tenho certeza.”

“Tem comida no final do devocional?”

“Acho que não.”

“Então acho que vou ver online, mesmo.”

“Não, você não vai.”

“Provavelmente sim.”

“Vai não. Vamos fazer o seguinte: a gente vai lá, e se ele não for muito bom, é só fechar os olhos e tirar um cochilo.”

Meus jovens amigos, às vezes é mais confortável para um discursante saber que as expectativas são relativamente baixas. Aprendi, no entanto, que se buscarmos humildemente o Espírito, Ele sempre compensará. Sempre.

Antes de compartilhar qualquer outra coisa, sinto a necessidade de confessar algo. Não cresci querendo estudar na Universidade Brigham Young (BYU). Devido às escolhas de faculdade de meus pais e irmãos mais velhos, cresci fazendo piada da cultura que faz parte deste lugar maravilhosamente peculiar. Depois de já ter decidido frequentar outra universidade, um orientador no ensino médio sugeriu que eu me encontrasse com um representante da BYU. Eu disse ao representante que não tinha interesse nenhum em estudar na BYU e que estava me encontrando com ele apenas para fugir da aula.

Ele foi gentil, entregou-me seu cartão de visitas e disse: “Se mudar de ideia, é só ligar”.

Em minha arrogância de adolescente, respondi dizendo: “Não vou precisar ligar”.

Quando me ajoelhei para orar naquela noite, falei com Deus sobre minha conversa com o representante e, de repente, por motivos que eu não compreendia totalmente, soube que precisava mudar meus planos. Vocês podem imaginar como me senti tolo quando liguei para o representante na segunda-feira seguinte, pedi desculpas por ter sido um adolescente arrogante e disse a ele que gostaria de estudar na Universidade Brigham Young.

Essa mudança de planos provou ser uma boa escolha quando, vários anos depois, fui almoçar com um amigo na praça de alimentação da BYU, a Cougareat. Enquanto comia duas enchiladas de queijo com arroz e feijão – é incrível que eu ainda me lembre do que estava comendo -, um amigo me apresentou a esta pessoa [foi mostrada uma foto de Deborah, esposa do Élder Haynie, quando jovem], e depois isto aconteceu [foto do jovem casal de namorados], e então isto [foto do casamento], e agora isto [foto da numerosa família Haynie].

Devo a esta universidade muito mais do que apenas uma educação. Descobri que, apesar de suas ambições e de seus planos de vida bem elaborados, se vocês estiverem solteiros mas mantiverem a mente e o coração abertos, poderão descobrir – talvez em um lugar tão romântico quanto um praça de alimentação – um relacionamento que pode se tornar eterno. Então, quando se tornarem velhos e pensativos como eu, se sentirão gratos por tudo o que é único neste lugar – um lugar que se mantém firme em sua missão divina e que não se rende ao “escárnio e [apontar de dedos]”1 daqueles que estão no “grande e espaçoso edifício”,2 um edifício que, esperamos, nenhum de vocês tenham escolhido como moradia, porque seu futuro é uma “queda […] muito grande”.3

Conhecer Jesus em Sua casa

Há algum tempo, uma de minhas filhas me enviou um vídeo de minha neta de apenas dois anos cantando uma música enquanto fazia de conta que lia um livro. Acho que vocês reconhecerão a música, embora a letra tenha sido modificada pelo coração e pela mente de uma criança de dois anos. [Foi exibido um vídeo da menininha cantando “Eu gosto de ver o templo”]

Às vezes, as crianças podem ter suas línguas soltas e falar coisas “grandes e maravilhosas”.4 Com uma grande ajuda do compositor da música “Eu gosto de ver o templo”,5 minha neta cantou e ensinou sobre convênios, obediência, a santidade dos templos, a autoridade seladora e as famílias eternas. Essa é uma descrição bastante completa dos resultados esperados de uma vida focada nos convênios do templo, que é o que todos nós deveríamos desejar, pois é uma vida repleta de clareza e alegria.

O Presidente Russell M. Nelson descreveu a importância dos templos e de tudo o que acontece neles com estas palavras:

O templo encontra-se no cerne do fortalecimento de nossa fé e de nossa força espiritual porque o Salvador e Sua doutrina são a essência do templo. Tudo o que é ensinado no templo, por meio de instrução e pelo Espírito, amplia nossa compreensão a respeito de Jesus Cristo. (…)

Tudo em que acreditamos e cada promessa que Deus fez a Seu povo do convênio se unem no templo.

Quando comecei a frequentar a Universidade Brigham Young, no outono de 1976, havia apenas 16 templos em todo o mundo. Atualmente, há 177 templos em funcionamento, 59 templos em processo de construção ou reforma e 99 templos anunciados. A mudança mais importante no mundo desde que eu tinha a sua idade não é o telefone celular, a Internet, a IA ou uma hamburgueria na cidade aqui do lado. A mudança mais importante é o aumento do acesso à casa do Senhor, um lugar onde convênios com Deus podem ser feitos – convênios que, se honrados por nós aqui, serão honrados por Ele em ambos os lados do véu. Provavelmente já estou velho demais, mas alguns de vocês talvez vivam para ver a realização da observação de Brigham Young de que “para que seja realizado este trabalho é preciso que haja não apenas um templo, mas milhares deles”.7

Nosso Pai Celestial sempre desejou e planejou um lugar sagrado onde pudesse instruir Seus filhos e Suas filhas e fazer convênios com eles. Certamente, podemos buscar e receber a orientação e a ajuda de Deus em praticamente qualquer lugar, mas há algo único nos lugares que Deus chamou de Seus e santificou com Sua presença.

O Jardim do Éden era um local assim – um espaço que foi escolhido, cultivado e embelezado por Deus8 e um lugar de instrução e convênios para Adão e Eva. Adão e Eva falaram face a face com o Pai e o Filho no jardim, foram ensinados sobre o plano do Pai para Seus filhos e Suas filhas e selados como marido e mulher para a eternidade.9 Antes de serem obrigados a deixar o jardim para enfrentar os desafios da mortalidade e os constantes ataques do adversário, cada um recebeu uma túnica de peles – ou, como chamaríamos hoje, um garment.10 A importância de Deus ter dado uma vestimenta a Seus filhos e Suas filhas do convênio e que estes a receberam e usaram não deve ser ignorada. É uma troca muito sagrada. 

Os relatos subsequentes das escrituras sobre o início da história da Terra descrevem outros locais – mais frequentemente, topos de montanhas – onde o Senhor interagiu pessoalmente com Seus profetas.11 No caso de Enoque, o Senhor ordenou,

sobe ao Monte Simeon.

E aconteceu que eu me voltei e subi ao monte; e enquanto estava no monte, vi os céus se abrirem e fui revestido de glória;

E vi o Senhor; e ele (…) falou comigo (…) face a face.12

Mais tarde, depois que os filhos de Israel iniciaram sua jornada pelo deserto, o Senhor ordenou a Moisés que construísse um tabernáculo. A promessa feita a Moisés foi a de que, se eles construíssem o tabernáculo, o Senhor “ali [se encontraria com Moisés], e [falaria com ele] de cima do propiciatório”.13 Mais uma vez, roupas sagradas foram preparadas para aqueles que atuariam como sacerdotes, incluindo vestes a serem usadas por baixo de outras roupas simbólicas.14 Os sacerdotes  eram vestidos15 com tais roupas em conexão com a ablução e a unção. Após o tabernáculo ter sido construído de acordo com as instruções detalhadas do Senhor, uma “nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo”.16 Dessa forma, o Senhor aceitou o tabernáculo, que então se tornou Seu local sagrado.

Depois que os filhos de Israel herdaram a terra prometida, o Senhor aprovou a construção de um templo no “monte Moriá”17 pelo rei Salomão.18 Após sua conclusão, “trouxeram os sacerdotes a arca da aliança do Senhor (…) ao lugar santíssimo”.19 Enquanto o povo louvava ao Senhor, “a casa se encheu de uma nuvem, a saber, a casa do Senhor”, e “a glória do Senhor encheu a casa de Deus”.20 Mais uma vez, o Senhor aceitou pessoalmente Seu lugar sagrado, Sua casa.

Em nossos dias, o Senhor apareceu como um ser ressurreto e glorificado no Templo de Kirtland após sua dedicação e declarou: “Pois eis que aceitei esta casa, e meu nome aqui estará; e manifestar-me-ei a meu povo com misericórdia nesta casa”.21

Sendo que “Deus é o mesmo ontem, hoje e para sempre”,22 tenho certeza de que o Senhor também aceita todos os Seus templos hoje. Felizmente, embora sejamos imperfeitos, somos recebidos em Sua casa como Seus convidados. Ele nos faz esse convite repetidas vezes e, se o aceitarmos, nossa vida será, como foi prometido pelo presidente Nelson, “mais abençoada do que de qualquer outra maneira”.23 Devemos ter o desejo de entrar em Sua casa com frequência porque Jesus Cristo está ansioso para Se encontrar conosco lá.

Para aqueles de vocês que ainda não entraram na casa do Senhor para fazer convênios e receber sua investidura, convido-os a orar e a perguntar a Deus se sua hora é agora.24 Se tiverem 18  anos de idade, concluído o ensino médio, forem membros há pelo menos um ano e “[sentirem] o desejo de receber e honrar os convênios sagrados do templo por toda a [sua] vida”,25 vocês podem se preparar para receber sua investidura. Não há necessidade de esperar por um chamado missionário ou um selamento. “Mas antes [vocês precisam] estar dignos. Não [devem se apressar]. [Vocês] não [podem] encurtar [sua] preparação e [arriscar] violar convênios que não [estão] preparados para fazer.”26

Felizmente, as bênçãos da Expiação de Cristo possibilitam que todos estejamos preparados para entrar na casa do Senhor. Haverá oposição a qualquer planejamento desse tipo porque “os templos constituem o ponto central do vigor espiritual da Igreja. É esperado que o adversário tente colocar empecilhos para nós (…) quando procuramos participar desse trabalho sagrado e inspirado”27 e procuramos conhecer Jesus de maneira mais íntima e sagrada em Sua casa.

No entanto, aprendi ao longo dos anos que apenas frequentar o templo não é suficiente. Algo precisa acontecer conosco após passarmos tempo na Casa do Senhor. Precisamos sair de Sua casa diferentes de quando entramos, mas esse resultado nem sempre é fácil de alcançar.

Beneficiar-se plenamente da experiência no templo

Há vários anos, li um livro intitulado The Temple: Where Heaven Meets Earth28 [O Templo: Onde o Céu Encontra a Terra], escrito pelo falecido Truman G. Madsen, que passou grande parte da vida estudando sobre as ordenanças e os convênios do templo. Nesse livro, o irmão Madsen identificou três coisas que, em determinado momento, ele sentiu que o impediram de se beneficiar plenamente de sua experiência no templo. Sinto-me inspirado a compartilhá-las com vocês hoje, especialmente para ajudar aqueles que vão ao templo por um senso de dever, mas que se perguntam se estão entendendo tudo.

Por favor, saibam que o Senhor os ama por sua fidelidade em ir à casa Dele, mesmo que ainda não tenham tido a experiência pela qual esperam, jejuam e oram. De várias maneiras, vocês são como Adão quando o anjo lhe perguntou: “Por que ofereces sacrifícios ao Senhor? E Adão respondeu-lhe: Eu não sei, exceto que o Senhor me mandou”.29 Devido à obediência contínua de Adão, o Senhor instruiu o anjo a ensinar a Adão por que lhe fora ordenado oferecer sacrifícios.30Acredito que o Senhor os tratará de maneira semelhante, inclusive enviando anjos, se necessário, para ensiná-los. O Senhor estava falando sério quando prometeu “que todas as pessoas que atravessarem o umbral da casa do Senhor [poderão sentir] o [Seu] poder e (…) reconhecer que (…) é a [Sua] casa”.31

1. Estudar escrituras sobre o templo

Agora, voltemos ao conselho dado pelo irmão Madsen em seu livro. O primeiro desafio que ele identificou que o impedia de reconhecer e receber plenamente as privilegiadas bênçãos da Casa do Senhor — ou, como o grande patriarca Jacó a descreveu, “a porta dos céus”32 — foi o de nunca ter se esforçado para “ler atentamente as escrituras que falam sobre o templo”.33

Também aprendi que a melhor fonte de inspiração e compreensão sobre o templo é aquela de um estudo cuidadoso e centralizado das escrituras sobre o templo.34 Por exemplo, deixem-me compartilhar três escrituras que podem ajudá-los a adquirir maior apreço pelo significado da unção que ocorre no templo:

1. “Depois [Moisés] derramou do azeite da unção sobre a cabeça de Aarão, e ungiu-o, para santificá-lo”.35

2. “Então tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça [de Saul] (…), e disse: (…) O Espírito do Senhor se apoderará de ti, e profetizarás com [a companhia dos profetas], e te tornarás um outro homem”.36

3. “Então Samuel tomou o chifre do azeite, e [ungiu Davi] no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi”.37

Se vocês estão procurando entender e apreciar as ordenanças do templo de uma maneira mais significativa, passem mais tempo lendo as escrituras que falam sobre o templo e as ordenanças do templo. Se fizerem isso, vocês ficarão surpresos com o que o Senhor lhes revelará. Afinal, Ele é um Deus que prometeu revelar “todas as coisas relativas ao [Seu] reino” a Seus filhos e filhas do convênio.38

2. Sacrificar seus pecados nos altares do templo

O segundo problema que o irmão Madsen identificou foi que ele estava “angustiado com vários tipos de indignidade, mas não tão ansioso para mudar isso”.39 O Senhor declarou o seguinte: “E dou a vós (…) um mandamento de que vos (…) santifiqueis; sim, purificai o coração e lavai as mãos e os pés perante mim, para que eu vos torne limpos”.40

O presidente Henry B. Eyring ensinou que, “se você ou eu formos ao templo, mas não estivermos suficientemente puros, não poderemos ver, pelo poder do Espírito Santo, o ensinamento espiritual sobre o Salvador que pode ser recebido no templo”.41 Portanto, o arrependimento é essencial para recebermos revelação no templo, e a revelação é essencial para a mudança que todos devemos experimentar ao nos encontrarmos com Jesus Cristo no templo.

A participação semanal na ordenança do sacramento também pode nos ajudar a nos tornar limpos e permanecer limpos. Quando tomamos o sacramento dignamente, renovamos o convênio batismal, entre outros convênios, e o Senhor renova a purificação que ocorreu quando nascemos da água e do Espírito. Creio que tomar o sacramento com maior reverência é essencial se quisermos nos tornar mais dignos de receber revelações no templo.

Os dois convênios, o do sacramento e o do templo, estão inextricavelmente ligados. Ambos nos direcionam para o Salvador e Seu sacrifício expiatório. Se ouvirmos o Espírito ao tomarmos o sacramento, Ele sussurrará ao nosso espírito o que precisamos mudar para tirar mais proveito do tempo que passamos no templo. Quando isso acontece, temos duas escolhas. Podemos tentar encobrir nossos pecados como Adão e Eva procuraram cobrir sua nudez com folhas de figueira,42 ou podemos fazer como fez o pai do rei Lamôni e abandonar43 todos os pecados para os quais o Espírito chamou nossa atenção. Estar disposto a sacrificar nossos pecados — colocá-los efetivamente nos altares do templo — pode fazer com que tenhamos a mesma experiência na Casa do Senhor que Joseph Smith e Oliver Cowdery tiveram no Templo de Kirtland quando o Senhor declarou: “Eis que perdoados vos são vossos pecados; estais limpos diante de mim; portanto, erguei a cabeça e regozijai-vos”.44

3. Buscar o Espírito para entender o que o Senhor está tentando lhes ensinar por meio de símbolos

O terceiro obstáculo identificado pelo irmão Madsen foi que ele “tinha uma hostilidade intrínseca aos rituais e ao simbolismo”.45 Não há problema em admitir que, quando fizemos as ordenanças do templo pela primeira vez, os aspectos rituais e simbólicos das ordenanças foram um pouco confusos e podem ter nos deixado um tanto desconfortáveis. Mas essa reação inicial não significa que devemos abandonar nossos esforços para entender o que o Senhor está tentando nos ensinar ou, mais ainda, tentando nos conceder. Como ensinou o presidente Nelson, “se vocês ainda não amam ir ao templo, frequentem-no mais, não menos”.46 E, eu acrescentaria, além de aumentar sua frequência, que vocês vão ao templo em busca do Salvador.

O Senhor declarou que

esse sacerdócio maior administra o evangelho e contém a chave dos mistérios do reino, sim, a chave do conhecimento de Deus.

Portanto, em suas ordenanças manifesta-se o poder da divindade.47

Os belos aspectos simbólicos das ordenanças do templo podem nos ajudar a entender e sentir o poder literal da divindade inerente a essas ordenanças. Elas não são recentes, mas foram ordenadas e preparadas pelo Senhor antes da fundação do mundo.48 Como ensinou Orson F. Whitney, do Quórum dos Doze Apóstolos: “Deus ensina com símbolos; é seu método favorito de ensino”.49

Se convidarmos o Espírito para entrar em nosso coração e em nossa mente, testifico que descobriremos que os aspectos rituais e simbólicos das ordenanças do templo são, de fato, muito familiares para nós e reconheceremos que o poder da divindade que flui para nossa vida ao honrá-los garante nossa capacidade de retornar à presença de nosso Pai Celestial e habitar com Ele. Como aconselhou o presidente Nelson: “A investidura do templo foi concedida por revelação. Portanto, ela é mais bem compreendida por meio da revelação buscada diligentemente com pureza de coração”.50

4. Buscar Jesus Cristo ao participar das ordenanças do templo

Gostaria de acrescentar um quarto erro que muitos de nós cometemos quando vamos adorar no templo. Com muita frequência, ignoramos a realidade de que todo o simbolismo do templo aponta para Jesus Cristo, Sua Expiação e Seu papel de “levar a efeito a imortalidade e vida eterna do homem”.51 Talvez seja por isso que o Senhor declarou ao profeta Joseph Smith 

que todas as entradas de teu povo nesta casa sejam em nome do Senhor;

Que todas as suas saídas desta casa sejam em nome do Senhor.52

Muitos dos problemas que as pessoas enfrentam por não sentirem o que gostariam de sentir no templo decorrem do fato de não buscarem o Senhor enquanto participam das ordenanças do templo. Ele é o motivo de irmos ao templo. Ele é Quem nosso Pai Celestial deseja que encontremos no templo. Ele está no centro de cada símbolo, de cada ordenança, de cada convênio e de cada bênção almejada no templo. Buscar a Cristo no templo nos permite entender por que estamos no templo e por que devemos voltar.

Em sua epístola aos hebreus, Paulo declarou o seguinte com referência ao acesso ao local santíssimo do templo antigo:

Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, 

Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, através do véu, isto é, pela sua carne.53

João esclareceu ainda mais essa escritura quando citou a afirmação de Jesus dizendo que “ninguém vem ao Pai, senão por mim”.54 Quando estamos diante do véu do templo, Aquele que é nosso advogado junto ao Pai está simbolicamente entre nós e o Pai,55 dizendo:

“Pai, contempla os sofrimentos e a morte daquele que não cometeu pecado, em quem te rejubilaste; contempla o sangue de teu Filho, que foi derramado, o sangue daquele que deste para que fosses glorificado;

Portanto, Pai, poupa estes meus irmãos que creem em meu nome, para que venham a mim e tenham vida eterna”.56

O momento em que acessamos simbolicamente a presença de Deus através do véu nos ajuda a entender por que Joseph Smith ensinou que “precisamos do templo mais do que qualquer outra coisa”.57

Honrar e usar fielmente o garment do templo

Na antiguidade, as roupas sagradas eram usadas para ajudar os filhos e filhas de Deus por convênio a “[lembrar] de todos os mandamentos do Senhor, e os [cumprir]”; e o Senhor também disse: “Não seguireis após o vosso coração, nem após os vossos olhos”.58 Hoje não é diferente. Que momento incrível e sagrado é receber o garment na Casa do Senhor com todo o seu significado simbólico — o mais importante deles é a lembrança do sacrifício do Salvador no Jardim do Getsêmani, na cruz e em Sua gloriosa Ressurreição. “O garment do templo é um lembrete físico das promessas sagradas que fizemos com o Pai Celestial e nos lembra das bênçãos que podemos receber se honrarmos nossos compromissos.”59 O garment também nos ajuda a honrar o convênio sacramental de “recordá-lo sempre e guardar os mandamentos que ele [nos] deu, para que [possamos] ter sempre [conosco] o seu Espírito”.60

O presidente Nelson ensinou algo muito profundo sobre o garment do templo que ele me deu permissão para compartilhar com vocês: 

Seu garment é um símbolo do véu [do templo]; o véu simboliza o Senhor Jesus Cristo. Dessa forma, quando vestem seu garment, vocês conseguem sentir que estão realmente colocando sobre si o símbolo muito sagrado do Senhor Jesus Cristo — Sua vida, Seu ministério e Sua missão, que foi expiar por todos os filhos e filhas de Deus.61 

Encontramos nosso Salvador no templo, em todos os seus aspectos, e O encontramos no simbolismo do garment. Ao usar o garment, declaramos a Deus que nos regozijamos por termos colocado sobre nós o nome de Jesus em Sua casa santa62 e que sempre nos lembramos Dele.63

É por isso que “o garment não deve ser removido para atividades que podem ser razoavelmente realizadas enquanto se está usando a vestimenta. Ele não deve ser modificado para acomodar diferentes estilos de roupas.”64 É por isso que “O princípio fundamental é o de que o garment deve ser usado, sem que fiquemos procurando justificativas para tirá-lo”.65 É por isso que é um privilégio sagrado usar o garment do templo. Seu uso é uma expressão exterior de seu compromisso interior de seguir o Salvador Jesus Cristo.66 É por isso que “quando os membros são fiéis a seus convênios e usam o garment adequadamente durante toda a vida, ele também serve como proteção”.67

No livro apócrifo de 2 Enoque,68 encontramos o seguinte relato:

E o Senhor, com sua própria boca, me chamou: “Seja corajoso, Enoque! Não tenha medo! Levante-se e fique diante de minha face para sempre”. E Miguel, o maior arcanjo do Senhor, ergueu-me e colocou-me diante da face do Senhor. 

O Senhor disse a Miguel: “Pegue Enoque e tire-o da vestimenta terrena. E unja-o com o óleo deleitoso e coloque-o nas vestes de glória”. E Miguel me tirou de minhas roupas. Ele me ungiu com o óleo deleitoso. E olhei para mim mesmo, e me tornei como um dos gloriosos.69

Essa é a esperança que tenho para todos vocês. No templo, vocês podem se tornar “como um dos gloriosos”. No templo, vocês podem receber poder para resistir aos ataques espirituais do adversário e sobrepujá-los, fazendo e cumprindo convênios. No templo, vocês – assim como Adão e Eva, Enoque e os sacerdotes dos templos antigos – podem receber uma roupa, não apenas uma roupa qualquer, mas o garment do santo sacerdócio. E no templo vocês podem conhecer Jesus Cristo.

O presidente Nelson ensinou que, “cada vez que um templo é dedicado, mais luz vem ao mundo”. Não creio que ele estivesse falando sobre a luz do exterior do templo. Acho que ele estava falando sobre nós, filhos e filhas de Deus que fizeram convênios com Ele, porque, cada vez que vamos ao templo dignamente, recebemos e saímos com mais luz. Nosso semblante muda, assim como o semblante dos discípulos de Cristo mudou quando, ao encontrá-los no templo da terra de Abundância, Ele “os abençoou enquanto oravam a ele (…) e a luz de seu semblante iluminou-os”.71 A promessa de Cristo para nós hoje é muito semelhante: “Aquele que recebe luz e persevera em Deus recebe mais luz; e essa luz se torna mais e mais brilhante, até o dia perfeito”.72

Testifico que Deus está ansioso para entrar em um relacionamento por convênio conosco em Seu templo, um relacionamento que, como testificou o presidente Nelson, mudará “nosso relacionamento com Ele para sempre” e nos abençoará “com uma medida extra de [Seu] amor e [Sua] misericórdia”.73 Testifico que, ao nos prepararmos e nos purificarmos, Cristo Se revelará a nós em Sua casa de maneira extraordinária e pessoal. Testifico que honrar e usar constantemente o garment do templo nos permitirá lembrar-nos de Jesus Cristo, estar “armados com retidão e com o poder de Deus, em grande glória”,74 e obter a proteção espiritual necessária para aumentar nossa esperança de um dia nos tornarmos coerdeiros com Ele no reino de nosso Pai.75

Assim testifico, conforme orientação do Espírito Santo e em nome de Jesus Cristo. Amém.

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Notas

1. 1 Néfi 8:27.

2. 1 Néfi 8:261 Néfi 11:36; ver também o versículo 35.

3. 1 Néfi 11:36.

4. 3 Néfi 26:14.

5. Janice Kapp Perry, “Eu Gosto de Ver o Templo”, Músicas para Crianças.

6. Russell M. Nelson, “O Templo e o nosso alicerce espiritual”, A Liahona, novembro de 2021; grifo no original.

7. Brigham Young, “Sermon” [Sermão], Deseret News, 27 de agosto de 1856, p. 195; JD 3:372 (22 de junho de 1856); citado em Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Brigham Young (Salt Lake City: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1997), capítulo 42, ou p. 310.

8. Ver Gênesis 2:8, 15-18.

9. Ver Gênesis 2:21-24Moisés 3:20-25.

O casamento, conforme instituído no princípio, era um convênio eterno. O primeiro homem e a primeira mulher não foram casados até que a morte os separasse, pois naquela ocasião ainda não existia morte no mundo. A cerimônia, na época, foi celebrada pelo próprio Pai Eterno, cuja obra não tem fim.  [Joseph Fielding Smith, Doutrinas de Salvação, comp. Bruce R. McConkie, 3 vols. (Salt Lake City: Bookcraft, 1954-56), 2:71]

Ver também Bruce R. McConkie, MD, s.v. “Eve” [Eva], p. 242. “Adão e Eva foram casados por Deus antes que houvesse qualquer morte no mundo. Eles tiveram um casamento eterno” (Princípios do Evangelho, Salt Lake City: Igreja de Jesus Cristo, 2009, p. 227; ver capítulo 38, “Casamento Eterno”).

10. Ver Gênesis 3:21Moisés 4:27.

Os Targuns (paráfrases aramaicas do Velho Testamento) ensinam que essas vestimentas eram “vestimentas preciosas” ou “vestimentas gloriosas” ou “vestimentas de honra”. O rabino Eleazer as chamou de “vestes de glória”. Uma fonte rabínica pergunta: “E o que eram essas vestimentas?” A resposta é: “As vestes do sumo sacerdócio, com as quais o Todo-Poderoso os vestiu porque Adão era o primogênito do mundo”. [Evelyn T. Marshall, em Daniel H. Ludlow, ed., Encyclopedia of Mormonism, 5 vols. (Nova York: Macmillan, 1992), s.v. “garments”, 2:534; disponível on-line em eom.byu.edu; citando Menahem M. Kasher, Encyclopedia of Biblical Interpretation: (Torah Shelemah), a Millennial Anthology, Genesis: vol. 1, trans. Harry Freedman (Nova York: American Biblical Encyclopedia Society, 1953), 137, também 138]

11. “O irmão de Jarede… subiu ao monte… E… o Senhor se mostrou a ele” (Éter 3:113). “E [Abraão] moveu-se… para a montanha… e edificou ali um altar ao Senhor, e invocou o nome do Senhor.” (Gênesis 12:8). “Moisés foi arrebatado a uma montanha sumamente alta; E viu Deus face a face e falou com ele e a glória de Deus estava sobre Moisés” (Moisés 1:1-2).

12. Moisés 7:2-4.

13. Êxodo 25:22.

14. “Também farás túnica de linho fino” (Êxodo 28:39). “O hebraico desse versículo também pode ser traduzido como: ‘E tecerás uma roupa de baixo semelhante a uma camisa, de tecido branco fino’” (Alonzo L. Gaskill, Sacred Symbols: Finding Meaning in Rites, Rituals, and Ordinances [Springville, Utah: Bonneville Books, 2011], p. 161). “E o sacerdote vestirá a sua veste de linho, e vestirá os calções de linho sobre a sua carne” (Levítico 6:10; ver também Êxodo 28:42).

15. Êxodo 29:5; ver também os versículos 4-9Êxodo 40:13; ver também os versículos 12-15.

16. Êxodo 40:34.

17. 2 Crônicas 3:1.

18. Ver 1 Crônicas 28:6.

19. 2 Crônicas 5:7; ver também o versículo 6.

20. 2 Crônicas 5:1314.

21. Doutrina e Convênios 110:7.

22. Mórmon 9:9.

23. Russell M. Nelson, “Concentrem-se no templo”, A Liahona, novembro de 2022.

24. Joseph Fielding Smith perguntou:

“Quando o Senhor nos oferece essas grandes bênçãos, estamos justificados ao dizer: “Está bem, nós as queremos, apenas desejamos adiá-las o máximo possível, a fim de podermos viver conforme o mundo vive”?

Creio que um jovem ou uma jovem deve buscar essas bênçãos do templo e, assim que tiver idade suficiente para entender o significado das ordenanças do templo, realizá-las. Além disso, não deve ir ao templo antes de realmente ter um testemunho da verdade e conhecimento do evangelho, independente da idade que tenha. [Doutrinas de Salvação, 2:252; ênfase no original]

25. “A decisão de quando receber a investiduraManual Geral: Servir em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Salt Lake City: Igreja de Jesus Cristo).

26. Russell M. Nelson, “Preparação pessoal para as bênçãos do templo”, A Liahona, maio de 2001.

27. Boyd K. Packer, “O Templo Sagrado”.

28. Ver Truman G. Madsen, The Temple: Where Heaven Meets Earth [Onde o Céu Encontra a Terra] (Salt Lake City: Deseret Book, 2008).

29. Moisés 5:6.

30. Ver Moisés 5:7.

31. Doutrina e Convênios 109:13.

32. Gênesis 28:17.

33. Madsen, The Temple, p. 12.

34. O Presidente Russell M. Nelson ensinou:

A preparação espiritual é ampliada pelo estudo. Gosto de recomendar aos membros que vão ao templo pela primeira vez, que leiam os breves parágrafos explanatórios de sete tópicos do Dicionário da Bíblia: Unção, Expiação, Jesus Cristo, Convênio, Queda de Adão, Sacrifícios e Templo. Isso irá garantir-lhes um firme alicerce.

A pessoa pode ler também o Velho Testamento e os livros de Moisés e Abraão na Pérola de Grande Valor. Esse estudo das antigas escrituras torna-se ainda mais esclarecedor depois de conhecermos bem a investidura do templo. Esses livros ressaltam a antigüidade do trabalho do templo. [Nelson, “Preparação pessoal”; ênfase no original]

“Tudo o que aprendemos nos lugares santos, os templos, baseia-se nas escrituras” (Ezra Taft Benson, TETB, p. 245).

35. Levítico 8:12.

36. 1 Samuel 10:16; ver também o versículo 5.

37. 1 Samuel 16:13.

38. Doutrina e Convênios 76:7.

39. Madsen, The Temple, p. 12.

40. Doutrina e Convênios 88:74.

41. Henry B. Eyring, “Eu gosto de ver o templo”, A Liahona, maio de 2021.

42. Ver Gênesis 3:7.

43. Alma 22:18.

44. Doutrina e Convênios 110:5.

45. Madsen, The Temple, p. 12.

46. Nelson, “O templo e o nosso alicerce espiritual”.

47. Doutrina e Convênios 84:19-20; ver também os versículos 21-22.

48. Doutrina e Convênios 128:5. “Esses ritos sagrados do templo são muito antigos. Para mim, essa antiguidade é emocionante, sendo outra evidência de sua autenticidade”. (Russell M. Nelson, “Tornar-nos santos dos últimos dias exemplares”, A Liahona, novembro de 2018).

49. Orson F. Whitney, “Latter-day Saint Ideals and Institutions” [Ideais e instituições dos Santos dos Últimos Dias], Improvement Era, agosto de 1927, p. 861.

50. Russell M. Nelson, “Preparar-se para as bênçãos do templo”, A Liahona, outubro de 2010.

51. Moisés 1:39.

52. Doutrina e Convênios 109:17-18; ver também o versículo 19.

53. Hebreus 10:19-20.

Especificamente, convido-os a refletir sobre os momentos em que estiverem diante do véu do templo. Quero que saibam o que o Apóstolo Paulo ensinou sobre o véu do templo. Isso está registrado no livro de Hebreus, capítulo 10, começando no versículo 19. [Russell M. Nelson, “Enter into Thy Closet” (Entra no teu aposento), seminário para novos líderes de missão, Centro de Treinamento Missionário, Provo, Utah, 26 de junho de 2022].

54. João 14:6.

55. Donald W. Parry e Jay A. Parry escreveram:

Entrar no véu do tabernáculo ou no véu do templo que dividia o santo dos santos e o lugar santo é um ritual que também nos ensina sobre a expiação de Jesus. O véu que separava a humanidade da presença de Deus estava pendurado no santo dos santos. Esse véu, explicou Paulo, simboliza a carne de Jesus Cristo (Hebreus 9:310:19-20). O véu do templo ficava entre os humanos e sua entrada no lugar mais sagrado do templo; da mesma forma, o Salvador fica entre o reino celestial e nós. [Symbols and Shadows: Unlocking a Deeper Understanding of the Atonement (Símbolos e Sombras: Desvendando uma Compreensão Mais Profunda da Expiação), Salt Lake City: Deseret Book, 2009, 33].

56. Doutrina e Convênios 45:4-5.

57. Joseph Smith, HC 6:230 (4 de março de 1844).

58. Números 15:39.

59. “What Is the Temple Garment?” [O que é o garment do templo?]. Ver também Visão Geral: Garments.

60. Doutrina e Convênios 20:77.

61. Nelson, “Enter into Thy Closet” [Entra no teu aposento].

62. Ver Doutrina e Convênios 109:26.

63. A presidente Emily Belle Freeman, presidente geral das Moças da Igreja, ensinou recentemente em um discurso de conferência geral que nossa decisão de usar o garment do templo “depende do grau de relacionamento que desejamos vivenciar com Jesus Cristo.” (“Trilhar o caminho do relacionamento por convênio com Cristo”, A Liahona, novembro de 2023).

64. “Usar e cuidar do garment”, Manual Geral, 38.5.5, edição de agosto de 2022.

65. Carta da Primeira Presidência, 10 de outubro de 1988; citada em Nelson, “Preparar-se para as bênçãos do templo”.

66. “Usar e cuidar do garment”, Manual Geral, item 38.5.5.

67. “A investidura”, Manual Geral, item 27.2, edição de agosto de 2022.

68. Na seção 91 de Doutrina e Convênios, o Senhor revelou ao Profeta Joseph Smith que “há muitas coisas neles [nos apócrifos, ou antigas escrituras sagradas que não são canonizadas] que são verdadeiras” e que aqueles que são “[iluminados] pelo Espírito se [beneficiarão delas]” (Doutrina e Convênios 91:15).

69. 2 Enoque 22:5-6, 8-10, em James H. Charlesworth, ed., The Old Testament Pseudepigrapha, Volume 1: Apocalyptic Literature and Testaments [Os Pseudepígrafos do Antigo Testamento, Volume 1: Literatura Apocalíptica e Testamentos] (Garden City, Nova York: Doubleday, 1983), pp. 137, 139.

70. Russell M. Nelson, transmissão do devocional da Igreja de 13 de novembro de 2022; citado em Sydney Walker,“Presidente Nelson: ‘Nós construiremos templos; vocês, pessoas preparadas para entrar neles’”, Líderes e Ministério, Notícias da Igreja, 13 de novembro de 2022.

“Toda vez que um templo é dedicado ao Senhor, as trevas se afastam, as portas da prisão se abrem e a luz entra no mundo” (Spencer W. Kimball, TSWK, p. 534).

71. 3 Néfi 19:25.

72. Doutrina e Convênios 50:24.

73. Russell M. Nelson, “O convênio eterno”, A Liahona, outubro de 2022.

74. 1 Néfi 14:14.

75. Ver Romanos 8:16-17. “E aquele que recebe a meu Pai, recebe o reino de meu Pai; portanto, tudo o que meu Pai possui ser-lhe-á dado” (Doutrina e Convênios 84:38).

 

Allen D. Haynie

Allen D. Haynie, setenta autoridade geral de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, proferiu este discurso no devocional do dia 10 de outubro de 2023.