Somos abençoados por viver e servir na época mais extraordinária da dispensação da plenitude dos tempos. Com toda a energia da minha alma, testifico que nenhuma mão ímpia ou pandemia pode impedir o progresso da obra sagrada do Senhor.
Pretendemos modificar a tradução se for necessário. Para dar sugestões, envie um e-mail para: speeches.por@byu.edu
Sinto-me grato por me reunir com vocês hoje neste devocional da Universidade Brigham Young. Susan e eu amamos vocês e esperamos por essa ocasião com grande expectativa por muitas semanas.
Tenho o prazer de lhes transmitir o amor e as bênçãos do Presidente Russell M. Nelson, do Presidente Dallin H. Oaks, do Presidente Henry B. Eyring e de todos os meus companheiros de apostolado no Quórum dos Doze Apóstolos. Nós os amamos e oramos por vocês, e agradecemos suas orações por nós.
Não sei o número exato de devocionais como esse que assisti durante meus anos como estudante da BYU. Mas reconheço e sou grato pelo impacto duradouro que as mensagens que ouvi tiveram em minha vida. Incentivo-os a aproveitar todas as oportunidades de receber alimento espiritual dos homens e mulheres fiéis que são convidados a falar nos devocionais desta universidade.
Oro pela companhia, ajuda e poder edificador do Espírito Santo para todos nós enquanto compartilho meus pensamentos com vocês.
O êxodo de Nauvoo
Hoje é 19 de janeiro de 2021. Há quase exatamente 175 anos, em 4 de fevereiro de 1846, Charles Shumway atravessou o rio Mississippi de balsa e iniciou a migração de Santos dos Últimos Dias de Nauvoo, Illinois para o oeste dos Estados Unidos. Durante três semanas, sob temperaturas frias, carroções atravessaram o rio por balsa, muitas vezes evitando grandes blocos de gelo. Depois que Charles C. Rich atravessou o rio Mississippi a pé em 25 de fevereiro, dezenas de outros refugiados cruzaram o rio sobre gelo sólido.1 A fase de inverno desse êxodo em massa foi dirigida pelo Presidente Brigham Young — a conhecida jornada do Acampamento de Sião através de Iowa, envolvendo aproximadamente 3.000 santos.
A fase da primavera do êxodo incluiu três grandes levas de refugiados partindo de Nauvoo e envolveu mais de 10 mil santos — três vezes mais dos que partiram no inverno.
A fase de outono do êxodo incluiu cerca de 700 santos que foram forçados a sair de Nauvoo sob a mira de armas.
A fuga de Nauvoo, em especial durante o inverno, causou dificuldades inimagináveis para esses fiéis Santos dos Últimos Dias, e muitos buscaram abrigo em acampamentos ao longo do rio Mississippi. Quando a notícia chegou a Brigham Young em Winter Quarters sobre a condição daqueles exilados, ele imediatamente enviou uma carta do outro lado do rio para Council Point incentivando os irmãos a ajudar, lembrando-os do convênio feito no Templo de Nauvoo. Ele aconselhou: “Agora é a hora do trabalho. Que o fogo do convênio que fizestes na casa do Senhor arda em vossos corações, como chama inextinguível”.2 Em poucos dias, os carroções dirigiam-se para o leste a fim de resgatar os santos em dificuldades.
O que deu tanta força àqueles primeiros membros da Igreja? O que alimentava a sua devoção e lhes permitiu prosseguir em frente em condições extremamente adversas? Foi o fogo dos convênios e das ordenanças do templo que ardia em seus corações. Foi seu compromisso “[adorar] e honrosamente [ter] um nome e uma posição”3 na casa do Senhor.
O Presidente M. Russell Ballard explicou:
Às vezes, somos tentados a deixar que nossa vida seja guiada mais pela conveniência do que pelo convênio. Não é sempre conveniente viver os padrões do evangelho, defender a verdade e testificar sobre a restauração. Normalmente, não é conveniente falar a respeito do evangelho com as pessoas. Não é sempre conveniente atender a um chamado na Igreja, especialmente um chamado que amplie nossa capacidade. As oportunidades de servir ao próximo de maneira significativa, como foi nosso convênio, raramente surgem nas horas convenientes. Mas não há qualquer poder espiritual em se viver pela conveniência. O poder surge quando guardamos nossos convênios. Ao olharmos a vida dos santos de antigamente, vemos que seus convênios eram sua força principal.4
Em sua situação extrema, aqueles discípulos dedicados estavam profundamente cientes de sua dependência em Deus e confiaram Nele para serem libertados. E creio que eles entendiam que os convênios sagrados e as ordenanças do sacerdócio recebidos dignamente e lembrados continuamente abrem os canais do céu por meio dos quais temos acesso ao poder da divindade e a todas as bênçãos disponibilizadas por meio da Expiação do Salvador.
E esse sacerdócio maior administra o evangelho e contém a chave dos mistérios do reino, sim, a chave do conhecimento de Deus.
Portanto, em suas ordenanças manifesta-se o poder da divindade.
E sem suas ordenanças e a autoridade do sacerdócio, o poder da divindade não se manifesta aos homens na carne.5
Por meio de sua fidelidade, aqueles santos fiéis convidaram “o fogo do convênio” e “o poder da divindade” para sua vida. Fortalecidos e capacitados por este fogo e poder, eles foram abençoados em sua caminhada para o oeste “com fé a cada passo”.6
Observem que a importância eterna dos convênios e das ordenanças do templo ancorou tanto o início quanto o fim do movimento dos Santos dos Últimos Dias para o oeste.
Em Nauvoo, Brigham Young trabalhou diligentemente e incentivou as pessoas a terminarem o templo. Ele trabalhou pessoalmente noite e dia com os membros dos Doze e outros oficiantes do templo para que os santos dignos pudessem receber as bênçãos do templo em Nauvoo antes de iniciarem sua jornada para o oeste.
O Presidente Young explicou:
A ansiedade manifestada pelos santos em receber as ordenanças do templo e a nossa ansiedade em ministrá-las a eles têm sido tanta que me entreguei completamente ao trabalho do Senhor no Templo, noite e dia, dormindo, em média, não mais do que quatro horas por noite e indo para casa apenas uma vez por semana.7
E lembrem-se, por favor, de que uma das primeiras coisas que o Presidente Young fez ao entrar no Vale do Lago Salgado foi selecionar um local para outro templo.
Os primeiros membros, como Sarah Rich, tiveram a bênção de reconhecer e compreender as bênçãos sublimes disponíveis na casa sagrada do Senhor. Ela descreveu suas experiências em Iowa, em 1846:
Muitas foram as bênçãos que recebemos na Casa do Senhor, o que nos trouxe alegria e consolo em meio a todas as nossas tristezas e nos possibilitou ter fé em Deus, sabendo que Ele nos guiaria e nos sustentaria na jornada desconhecida que tínhamos pela frente, porque, se não fosse pela fé e pelo conhecimento que nos foram concedidos naquele templo pela influência e com a ajuda do Espírito do Senhor, nossa jornada teria sido como um salto no escuro. Começar essa jornada no inverno, por assim dizer, e em nosso estado de pobreza, seria como caminhar para as mandíbulas da morte, mas tínhamos fé em nosso Pai Celestial e colocávamos nossa confiança Nele, sentindo que éramos Seu povo escolhido e que havíamos abraçado Seu evangelho e, em vez de tristeza, sentíamos alegria por ter chegado o dia de nossa libertação.8
Meus queridos irmãos e irmãs, os convênios sagrados, as ordenanças do sacerdócio, o fogo do convênio e o poder da divindade são essenciais para entender a amplitude, a profundidade e o alcance da migração dos Santos dos Últimos Dias de Nauvoo para o vale do Grande Lago Salgado. E as lições aprendidas em Nauvoo e ao longo das trilhas, enquanto os santos viajavam para o oeste, continuam a nos abençoar até hoje.
Uma advertência de três dias
Para fornecer um quadro de referência para o que vou descrever, convido-os a fazer o melhor que puderem para lembrar onde estavam e o que estavam fazendo entre terça-feira, 10 de novembro, e sexta-feira, 13 de novembro de 2020. Episódios importantes na história da Igreja estavam ocorrendo naqueles quatro dias, quando o fogo do convênio e o poder da divindade se tornaram evidentes de maneira milagrosa em vários templos localizados na América do Norte.
Em 10 de novembro de 2020, autoridades governamentais em uma grande jurisdição anunciaram que as organizações religiosas deveriam suspender todas as reuniões e assembleias públicas. Essas restrições tinham como objetivo ajudar a reduzir a propagação da COVID-19 e entrariam em vigor por um período mínimo de três semanas – e provavelmente por mais tempo. O anúncio incluiu um aviso de três dias de que todas as operações deveriam cessar antes da meia-noite de sexta-feira, 13 de novembro.
Como os templos haviam sido fechados por um período de tempo no início de 2020, os frequentadores, líderes e oficiantes do templo ficaram especialmente desapontados com a interrupção do trabalho de ordenanças novamente. E como apenas as ordenanças próprias estavam sendo realizadas com agendamento e com capacidade reduzida devido ao distanciamento físico e outros protocolos de segurança, muitos membros aguardavam pacientemente sua vez de entrar no templo para fazer convênios sagrados por meio das ordenanças do sacerdócio. As novas restrições fariam com que os membros da Igreja enfrentassem mais um atraso doloroso e de duração incerta.
Os líderes e oficiantes de um certo templo oraram fervorosamente por orientação, aconselharam-se juntos e buscaram inspiração do céu. Respostas vieram. Foi tomada a decisão de manter o templo aberto ininterruptamente naquela quarta, quinta e sexta-feira para acomodar o maior número possível de frequentadores. As portas do templo permaneceriam abertas, e as luzes não seriam apagadas até a meia-noite da sexta-feira, 13 de novembro.
As tarefas que precisavam ser concluídas pareciam esmagadoras. Alguns frequentadores teriam que ser contatados para confirmar os agendamentos existentes. Outros frequentadores com agendamento depois da sexta-feira, dia 13, precisariam ser informados sobre o fechamento do templo e ter a oportunidade de reagendar. A disponibilidade de oficiantes do templo teria que ser avaliada para que o horário estendido de funcionamento pudesse ser coberto adequadamente. Equipes para limpar e desinfetar o interior do templo precisariam ser providenciadas. Tantas coisas para fazer e tão pouco tempo para fazê-las!
O trabalho começou. Ligações foram feitas. E-mails foram enviados. Mensagens de texto foram entregues e respondidas. Voluntários foram solicitados, e eles responderam às dezenas. As portas do templo abriram bem cedo na manhã de quarta-feira, e as luzes só foram apagadas à meia-noite de sexta-feira.
Agora quero compartilhar com vocês citações de oito pessoas que foram envolvidas nessas experiências extraordinárias. Por favor, desculpem as longas citações, mas somente descrições em primeira mão podem fazer jus aos eventos que ocorreram.
Citação #1: “Quando comecei a ligar para os frequentadores na terça-feira à tarde, eu completamente esperava deixar mensagens de voz. Quase todos atenderam o telefone. Para mim, isso foi um milagre. Quase todas as faixas horárias disponíveis foram preenchidas em menos de um dia e meio.”
Citação #2: “Atendentes e secretárias passaram inúmeras horas ligando para os frequentadores afetados pelo fechamento para ver se gostariam de remarcar seus agendamentos. Toda vez que eu passava por sua mesa, elas estavam ao telefone. Quando desligavam, elas tinham um sorriso no rosto ao preencherem a agenda com novos agendamentos de ordenanças a serem realizadas durante a noite. Nunca vi tamanha dedicação quanto a dessas irmãs que trabalharam tanto para acomodar os frequentadores na obra do Senhor.”
Citação #3: “Em todos os aspectos dessa experiência, a mão do Senhor era evidente. Houve milagre após milagre — milagres no agendamento, milagres na obtenção da documentação necessária para que as ordenanças fossem realizadas, milagres em ter um horário de agendamento disponível precisamente no único horário em que um frequentador poderia vir. Estou convencido de que estamos cientes apenas de uma pequena porção do que o Senhor fez para permitir que Seus filhos tivessem a oportunidade de receber as bênçãos do templo.”
Citação #4: “Quando cheguei ao templo na manhã da quinta-feira, por volta das 5h, vi oficiantes que serviram a noite toda ainda sorrindo enquanto serviam. O tema mais comum que ouvi dos oficiantes foi que isso parecia Nauvoo, quando os santos precisavam partir, mas continuavam indo ao templo para receberem suas ordenanças.
E, assim como Nauvoo, vi sacrifícios feitos por pessoas que amam o Senhor e que amam o templo. Um irmão ficou no templo dia e noite, sem voltar para casa por três dias. Seu serviço foi inestimável e necessário de muitas maneiras. Vi irmãs que servem no escritório passarem inúmeras horas ao telefone remarcando os agendamentos das pessoas que desejavam receber suas ordenanças. Vi adultos mais velhos caminhando pelos corredores do templo depois de receberem a investidura — com um enorme sorriso no rosto. Vi os rostos felizes de casais selados na casa do Senhor, gratos por não precisarem esperar a reabertura do templo. Vi missionários chegarem ao templo com suas famílias, prontos para serem investidos com poder do alto antes de embarcarem em suas missões. Vi convidados que passaram a noite inteira dirigindo para ir ao templo com a família. Testemunhei uma linda menina de 2 anos cercada por pais, avós e outros membros da família enquanto eles se preparavam para selá-la a eles para toda a eternidade. Vi funcionários e oficiantes passarem inúmeras horas desinfetando o templo, mantendo todos seguros durante a pandemia. Havia oficiantes de ordenanças que serviram durante toda a manhã que se ofereceram para voltar e trabalhar a noite toda. Nunca esquecerei a dedicação e a bondade demonstradas esta semana na casa do Senhor.”
Citação #5: “O que é inspirador para mim são todos os oficiantes de ordenanças que vieram em massa em todas as horas do dia e da noite para fazer isso acontecer, juntamente com os engenheiros, registradores assistentes e, especialmente, a equipe de limpeza (que, na minha opinião, merece os maiores elogios. Que desafio eles devem ter tido!).”
Citação #6: “Uma irmã, convertida há um ano, recebeu sua investidura. Ela estava tão cheia de alegria que o calor e o amor que ela trouxe foram sentidos por todos. Ela foi acompanhada no templo por seu bispo, sua presidente da Sociedade de Socorro, seu presidente de estaca, alguns outros amigos e as duas missionárias que a ensinaram, ambas já desobrigadas da missão. Uma das poucas oficiantes de ordenanças que estavam servindo no templo nesta sessão era alguém próxima dessa irmã, mas que não sabia do agendamento. Quando a irmã que recebeu sua investidura viu esta oficiante, ela disse: ‘Eu orei para que você estivesse aqui hoje’.”
Citação #7: “Há muitos desafios e experiências que enfrentamos na vida e, às vezes, nos perguntamos se somos ou fazemos ‘o suficiente’. Alguns deles acontecem uma vez na vida e sobre os quais lemos ou ouvimos que alguém vivenciou. Servir no templo no meio da noite, como faziam os antigos pioneiros de Nauvoo, era uma daquelas preciosas oportunidades únicas na vida. Todo o nosso turno ficou maravilhado com a luz que brilhou nos olhos e a gratidão dos frequentadores que vieram, e fomos tocados pelo sacrifício e pelo privilégio que foi para nós, como trabalhadores, servi-los dessa maneira.”
Citação #8: “Comparei meus sentimentos de receber minha investidura aos dos primeiros santos que se recusaram a simplesmente deixar o Templo de Nauvoo fechar antes de fugirem para o oeste. Eles conheciam e compreendiam a importância das ordenanças sagradas que aconteciam lá dentro. Senti como esses pioneiros se sentiram. Eu sabia que, se eu fosse um santo naquela época, teria ficado do lado de fora do templo, esperando para fazer aqueles convênios eternos. Compreendi como eles se sentiram. Compreendi o sentimento de anseio e urgência.
Eu tive a experiência de ser como um desses pioneiros. Não apenas tive a oportunidade de fazer convênios e receber bênçãos e conhecimento sagrados, mas também pude fazer parte da história. Sou extremamente grato ao Senhor e aos milagres e ternas misericórdias com os quais Ele me abençoou.”
Os dias de milagres não cessaram
O profeta Mórmon fez as seguintes perguntas poderosas:
Cessaram os dias de milagres?
Ou deixaram os anjos de aparecer aos filhos dos homens? Ou negou-lhes ele o poder do Espírito Santo? Ou fará ele isso enquanto durar o tempo ou existir a Terra ou existir na face da Terra um homem para ser salvo?
Eis que vos digo: Não; porque é pela fé que os milagres são realizados; e é pela fé que os anjos aparecem e ministram entre os homens.9
Às vezes, membros da Igreja me perguntam por que não temos grandes milagres hoje em dia, tal como aqueles que ocorreram no início da Restauração. Minha resposta é sempre a mesma: “Nós temos!” Os eventos repletos de fé em Nauvoo, em fevereiro de 1846, e na América do Norte, em novembro de 2020, são surpreendentemente semelhantes.
Talvez um milagre tão poderoso tenha ocorrido para a secretária do templo e para o membro da Igreja que conseguiram agendar um horário — em uma agenda quase completamente preenchida — exatamente no único horário em que aquele frequentador poderia ir ao templo. Os dias de milagres não cessaram.
Talvez um milagre tão poderoso tenha ocorrido para a recém-conversa que ficou muito feliz ao descobrir em sua sessão de investidura própria uma oficiante que era muito próxima a ela, mas que não sabia sobre o agendamento. “Eu orei para que você estivesse aqui hoje.” Os dias de milagres não cessaram.
Os grandes milagres em nossa vida são exatamente os mesmos hoje como sempre foram para os discípulos dedicados do Senhor Jesus Cristo: fazer convênios sagrados com Deus e receber dignamente as ordenanças do sacerdócio, o fogo desses convênios sagrados operando em nós e dentro de nós e receber o poder da divindade em nossa vida ao honrarmos esses convênios e “[caminharmos] de acordo com todas as ordenanças do Senhor”.10 O mesmo espírito que atraiu os Santos dos Últimos Dias para o templo em Nauvoo claramente estava em ação em novembro do ano passado. E está operando hoje e continuará a operar no futuro. Os dias de milagres não cessaram.
E eu desejaria exortar-vos, meus amados irmãos, a vos lembrardes de que toda boa dádiva vem de Cristo.
E desejaria exortar-vos, meus amados irmãos, a vos lembrardes de que ele é o mesmo ontem, hoje e para sempre; e que todos esses dons dos quais falei, que são espirituais, nunca desaparecerão enquanto o mundo existir.11
Promessa e Testemunho
Somos abençoados por viver e servir na época mais extraordinária da dispensação da plenitude dos tempos. Com toda a energia da minha alma, testifico que nenhuma mão ímpia ou pandemia pode impedir o progresso da obra sagrada do Senhor. E prometo-lhes que, se honrarem seus convênios e se esforçarem para discernir com “os olhos da fé”12, sua visão espiritual será magnificada e refinada para ajudá-los a aprender que os milagres aparentemente pequenos de sua vida serão os mais poderosos e impactantes de todos.
Testifico com alegria da divindade e da realidade viva do Pai Eterno e de Seu Filho Unigênito e Amado, e o faço no sagrado nome do Senhor Jesus Cristo. Amém.
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Notas
- Ver William G. Hartley, “The Pioneer Trek: Nauvoo to Winter Quarters”, Ensign, junho de 1997.
- Brigham Young, carta para o sumo conselho em Council Point, Iowa, 27 de setembro de 1846, Brigham Young Office Files, General Correspondence, Outgoing, 1846 September-October, Igreja de Jesus Cristo, catalog.churchofjesuschrist.org/assets?id=ecc4c37f-dc60-4b7a-b6a0-3b19e4abf8b3&crate=0&index=29.
- M. Russell Ballard, “Like a Flame Unquenchable” [Como uma chama inextinguível], Ensign, maio de 1999.
- K. Newell Dayley, música e letra, “Faith in Every Footstep”, de Dayley, “In Tune: Faith in Every Footstep”, New Era, abril de 1997.
- Brigham Young, registro em um diário, 12 de janeiro de 1846, conforme relatado em HC 7:567; ver Brigham Young Office Files, Journal, 1844 September 28-1846 February 3, Igreja de Jesus Cristo, catalog.churchofjesuschrist.org/assets?id=de233849-df29-4851-b79d-ba78721d1476&crate=0&index=2; citado em Teachings of Presidents of the Church: Brigham Young (Salt Lake City: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1997), 299.
- Sarah DeArmon Pea Rich, Reminiscences of Sarah DeArmon Pea Rich, hológrafo (1885-1893), arquivos da Igreja de Jesus Cristo, Salt Lake City; citado em Carol Cornwall Madsen, Journey to Zion: Voices from the Mormon Trail [Vozes da Trilha Mórmon] (Salt Lake City: Deseret Book, 1997), pp. 173-174. A ortografia foi modernizada.

David A. Bednar, membro do Quórum dos Doze Apóstolos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, proferiu este discurso no devocional do dia 19 de janeiro de 2021.