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Devocional

Vocês nasceram para liderar e nasceram para a glória

Presidente e CEO da Deseret Book Company

9 de dezembro de 2003

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Vocês simplesmente precisam entender isso, porque nasceram para liderar em virtude de quem são, dos convênios que fizeram e do fato de que estão aqui agora na décima primeira hora.


Pretendemos modificar a tradução se for necessário. Para dar sugestões, envie um e-mail para: speeches.por@byu.edu

Meus queridos irmãos e irmãs, me alegra estar aqui com vocês hoje, e oro para que o Espírito fale a cada um de vocês que está pronto para ouvir o que o Senhor deseja que ouça. Porque eu não sou o professor — Ele é.

Há dois natais, eu fui até meu carro em uma noite e descobri que a janela do passageiro tinha sido quebrada, e que minha pasta tinha sido roubada, bem como tudo o que havia dentro dela — dinheiro, cartões de crédito, e todos meus documentos de identidade (inclusive o passaporte que me tinha levado a 50 países) e documentos insubstituíveis. Eu estava devastada. Na esperança de que os ladrões tivessem roubado o dinheiro e descartado todo o resto, um amigo e eu passamos a noite toda remexendo as lixeiras da região, esperando encontrar algo. Mas não encontramos nada.

No dia seguinte, eu comecei o tedioso processo de substituir o conteúdo. Basta dizer que todo o processo foi uma dor. Então, inesperadamente, duas manhãs depois, meu telefone tocou às 3 da madrugada. Era uma telefonista da Igreja.

“Irmã Dew, você perdeu uma pasta?”

“Sim”, eu respondi.

“Tenho um homem na linha que disse que a encontrou em uma lixeira atrás de um bar. Você frequentou algum bar recentemente, irmã Dew?” Rindo de sua própria piada, ela me pôs em contato com esse homem que também tinha sido roubado naquela noite e que também estava remexendo lixeiras. Em uma delas, ele tinha encontrado uma pasta. Minha pasta. Quando perguntei como ele tinha me encontrado, ele respondeu: “Quando olhei dentro da pasta e vi a recomendação mórmon, soube que isso deveria ser importante”.

Ele estava se referindo, é claro, à minha recomendação para o templo. Depois, ele tinha ligado para o número da Igreja, onde a telefonista de plantão sabia como me contatar.

A frase recomendação mórmon imediatamente me fez lembrar das ternas palavras de Mórmon a seu filho Morôni: “Te recomendo a Deus e confio em Cristo que tu serás salvo” (Morôni 9:22). Frequentemente ponderei sobre o que significa ser recomendado a Deus.

Em essência, cada vez que nos qualificamos para uma recomendação para o templo, nossos líderes do sacerdócio estão fazendo exatamente isso. Porém, sobre esse assunto de recomendação, há outra dimensão a considerar. Deus, nosso Pai, e Seu Filho Jesus Cristo, com Sua presciência perfeita, já recomendaram a cada um de vocês para viverem sua provação mortal durante o período mais decisivo da história do mundo. Vocês estão aqui agora porque foram eleitos para estar aqui agora (ver I Pedro 1:2).

Isso não é uma novidade. Foi-lhes dito inúmeras vezes que vocês são uma geração escolhida, reservada para a última parte dos últimos dias. Há apenas dois meses, na conferência geral, o Presidente Gordon B. Hinckley disse mais uma vez: “Vocês são a melhor geração que já tivemos” (“Um estandarte para as nações, uma luz para o mundo“, A Liahona, novembro de 2003). É como ser escolhido para correr a última etapa de um revezamento, onde o treinador sempre coloca seu corredor mais forte.

Vocês foram recomendados para ajudar a correr a última etapa do revezamento que começou com Adão e Eva porque o valor espiritual que vocês tinham na pré-mortalidade indicava que teriam a coragem e a determinação de enfrentarem o mundo em seu pior estado, lutarem contra o maligno durante seu auge e, apesar de tudo isso, serem destemidos na edificação do reino de Deus.

Vocês simplesmente precisam entender isso, porque nasceram para liderar em virtude de quem são, dos convênios que fizeram e do fato de que estão aqui agora na décima primeira hora.

Vocês nasceram para liderar como mães e pais, porque em nenhum lugar a liderança justa é mais crucial do que na família. Vocês nasceram para liderar como líderes do sacerdócio e das auxiliares; como chefes de comunidades, empresas e até mesmo nações. Vocês nasceram para liderar como homens e mulheres dispostos a “servir de testemunhas de Deus em todos os momentos e em todas as coisas e em todos os lugares“, porque é isso que um verdadeiro líder faz (Mosias 18:9; grifo da autora).

Vocês nasceram para liderar, e, nas palavras de Isaías, nasceram para a glória (ver Isaías 62:2–3).

Agora, a gloriosa, porém solene verdade é que, apesar de seus inúmeros milênios de anos de preparação pré-mortal, os dias que virão às vezes “[torcerão] as próprias fibras de seu coração”, como o Profeta Joseph disse aos Doze (em John Taylor, JD 24:197). Se vocês têm esperado passar a vida de forma passiva e confortável, deixem-me acabar com essa ilusão de uma vez por todas. Agora, peço que não me entendam mal: Esta é uma época magnífica para se viver! É uma época em que, como disse o Presidente Spencer W. Kimball, nossa influência “[pode] ser dez vezes [maior] (…) do que em períodos menos conturbados” (“Privileges and Responsibilities of Sisters,” Ensign, November 1978, 103). O corredor mais forte quer correr a última etapa do revezamento.

Mas os últimos dias não são para os de ânimo fraco ou que estão fora de forma espiritualmente. Haverá dias em que vocês se sentirão derrotados, exaustos e simplesmente abatidos pelos golpes da vida. Pessoas que vocês amam irão decepcionar vocês — e vocês as decepcionarão também. Vocês provavelmente terão dificuldades com algum tipo de apetite carnal. Alguns dias, parecerá como se o véu entre o céu e a Terra fosse feito de concreto reforçado. E vocês podem até enfrentar uma crise de fé. Na verdade, vocês podem contar com provações que ponham à prova seu testemunho e sua fé.

Vocês não estão felizes por eu ter vindo dar uma notícia tão otimista? Na verdade, não sou nada menos que otimista em relação a vocês, pois cada aspecto de suas vidas reflete o notável respeito que nosso Pai tem por vocês. Ele recomendou vocês para esta época quando tem tanto em jogo. Agora é o dia em que Seu reino está sendo estabelecido de uma vez por todas, para nunca mais ser tirado da Terra. Esta é a última etapa do revezamento. É neste momento que Ele precisa de Seus corredores mais fortes.

A simples verdade é que nosso Pai não recomendou Eva, Moisés, Néfi ou inúmeros outros exemplares magníficos para esta dispensação — Ele recomendou a vocês e a mim. Vocês acham que Deus teria deixado os últimos dias para o acaso, enviando homens e mulheres com quem Ele não podia contar? Um tema comum das bênçãos patriarcais dadas a homens e mulheres de sua idade é que vocês foram enviados agora porque os filhos mais confiáveis de nosso Pai seriam necessários na final e decisiva batalha pela retidão. É isso que vocês são e é o que sempre foram.

Então, como vocês corresponderão à recomendação de nosso Pai? Felizmente, embora cada um de nós tenha que passar pela vida independentemente, não precisamos fazê-lo sozinhos. Os quatro princípios seguintes explicam por que:

Primeiro, Deus quer um povo poderoso.

Segundo, Ele dá Seu poder àqueles que são fiéis.

Terceiro, temos a sagrada obrigação de buscar o poder de Deus e depois usar esse poder como Ele indica.

Quarto, quando temos o poder de Deus conosco, nada é impossível.

Eu repito: Deus quer um povo poderoso. Amon ensinou que “o homem pode receber grande poder de Deus” (Mosias 8:16; grifo da autora), e Néfi profetizou que nós, nos últimos dias, estaríamos “armados com (…) o poder de Deus, em grande glória” (1 Néfi 14:14, grifo da autora).

Existem muitas evidências de que Deus quer um povo poderoso. Esse é um dos motivos pelos quais no batismo nos tornamos elegíveis para receber “o dom e o poder do Espírito Santo” (1 Néfi 13:37) e o privilégio de ter acesso constante ao terceiro membro da Trindade.

Esse é um dos motivos pelos quais rapazes de 12 anos podem ser ordenados ao Sacerdócio Aarônico, o qual possui “a chave do ministério de anjos” (D&C 84:26).

Esse é um dos motivos pelos quais todo adulto digno pode ir ao templo, do qual sairá rodeado e protegido pelo poder de Deus (ver D&C 109:22).

Deus quer um povo poderoso. Ele entende melhor do que ninguém que Satanás é real e que ele tem poder. Ele entende melhor do que ninguém que nenhum de nós é inteligente ou resiliente o suficiente para lutar com Satanás e sobreviver espiritualmente. Ele é uma cobra, em todos os sentidos dessa palavra.

Eu odeio cobras. As cobras me aterrorizam. Na verdade, eu faria quase qualquer coisa para evitar até mesmo ver uma cobra. Há alguns anos, enquanto eu visitava as Filipinas com seu verdejante campo, perguntei a um presidente de missão filipino se havia muitas cobras em seu país. Sua resposta foi clássica: “Onde tem grama, tem cobra” — ou seja, estavam em toda parte.

Da mesma forma, Satanás está em toda parte hoje. Onde há qualquer tipo de desonestidade, imoralidade, contenda ou vício, ali está Satanás. Ele está no pecado gritante, e está na enganação sutil. Fiquem longe dele. Ele “anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (I Pedro 5:8). E ele irá tragar vocês — a menos que vocês “[se revistam] de toda a armadura [ou o poder] de Deus” (Efésios 6:11), porque o poder de Deus é mais forte do que o poder de Satanás.

De fato, o poder de Deus e o poder de Satanás são tão diferentes quanto a noite e o dia. O poder de Satanás é temporário e acabará — na verdade, seu tempo já está quase acabando. O poder de Deus é absoluto e infinito. Satanás utiliza seu poder para destruir e condenar; Deus usa Seu poder para abençoar, santificar e exaltar. A arrogância de Satanás o cega; Deus vê e sabe tudo. Satanás abandona aqueles que ele mutila espiritualmente, enquanto Deus prometeu tornar todos os Seus filhos fiéis “co-herdeiros com Cristo” (Romanos 8:17).

Há apenas uma coisa que o poder de Deus e o poder de Satanás têm em comum: Nenhum dos dois pode nos influenciar a menos que o permitamos. O diabo não pode nos obrigar a fazer nada. O Profeta Joseph disse: “Satanás não pode seduzir-nos por suas tentações a menos que, em nosso coração, permitamos e cedamos” (The Words of Joseph Smith, ed. Andrew F. Ehat e Lyndon W. Cook [Orem, Utah: Grandin Book Company, 1991], 65). Por outro lado, embora Deus pudesse nos manipular, Ele nunca o fez e nunca o fará. Somos “livres para escolher (…) a vida eterna por meio do grande Mediador de todos os homens, ou para [escolhermos] o cativeiro e a morte, de acordo com (…) o poder do diabo” (2 Néfi 2:27). Em resumo, o tipo de poder que opera em nossa vida depende inteiramente de nós.

Se Deus quer um povo poderoso que possa resistir às artimanhas do diabo — e Ele quer, sim — e se nascemos para liderar nestes últimos dias — e nascemos, sim — então precisamos entender como Deus disponibiliza Seu poder para nós e como obtemos acesso a esse poder.

Vamos revisar cinco maneiras pelas quais Deus disponibiliza Seu poder.

Número 1: Há poder na palavra de Deus

Alma e os filhos de Mosias aprenderam que a pregação da palavra — que significa o evangelho de Jesus Cristo — tem um “efeito mais poderoso sobre a mente do povo do que (…) qualquer outra coisa” (Alma 31:5). Há poder na palavra para curar nossa alma ferida (ver Jacó 2:8), para nos ajudar a vencer a tentação (ver 1 Néfi 11:25), para nos inspirar ao arrependimento (ver Jarom 1:12), para nos humilhar (ver Alma 32:14), para nos ajudar a vencer o homem natural (ver Mosias 3:19), para realizar uma vigorosa mudança de nosso coração (ver Alma 5:13) e para nos conduzir a Cristo.

O Presidente Boyd K. Packer ensinou:

A verdadeira doutrina, quando compreendida, modifica as atitudes e o comportamento.

O estudo das doutrinas do evangelho melhora o comportamento com mais rapidez do que um estudo sobre comportamento. [“Little Children,” Ensign, November 1986, 17]

Em outras palavras, a palavra de Deus pode nos transformar.

Eu tenho um amigo de toda a vida cujo envolvimento na adolescência com pornografia evoluiu para um vício grave, e durante anos isso o dominou e devastou seu casamento. Sinceramente, eu tinha perdido a esperança de que ele realmente mudaria.

E então, há um ano, uma sequência extraordinária de acontecimentos começou a se desenrolar. Ele começou a estudar as escrituras pela primeira vez desde sua missão. A palavra de Deus penetrou o coração dele e ele sabia que tinha que se arrepender — o que incluiu confissões angustiantes e subsequente excomunhão. Agora ele está se esforçando para voltar à Igreja ao se aprofundar no evangelho como nunca antes.

Ele me escreveu recentemente:

Foi quando eu comecei a estudar o evangelho que percebi que eu estava sob o poder de Satanás havia anos. Quando por fim me ajoelhei, implorei por ajuda para mudar e entreguei meus pecados ao Senhor, a minha vida mudou completamente. O ano passado tem sido um curso intensivo sobre os caminhos de Deus e de Seu Filho. Tem sido o ano mais difícil, porém mais maravilhoso de minha vida. Eu gostaria de poder dizer a todos os que estão em uma situação como a que eu estava, para não terem medo de se entregar ao Senhor. Eles encontrarão alegria como nunca antes na Expiação Dele. Eles sentirão o Pai envolvê-los em Seus braços. Eles descobrirão que há poder no evangelho para realmente mudar.

Algumas pessoas podem ser céticas quanto à transformação desse homem, acreditando que “uma vez viciado, sempre viciado”. Mas isso não é verdade. O evangelho tem o poder de purificar e renovar, porque a palavra “é viva e eficaz”, ela “[rompe] ao meio todas as artimanhas (…) do diabo” e “[guia] o homem de Cristo” para casa (Helamã 3:29). A Expiação é real. Meu amigo é uma prova disso. Sua grande mudança é a mudança que advém da conversão.

Vocês sabem em que nós acreditamos? Vocês sabem que há poder na doutrina de Cristo para mudar e para vencer a fraqueza? Vocês percebem que as escrituras contêm a resposta para todos os dilemas da vida? Uma compreensão superficial do evangelho não irá sustê-los nos dias que virão, e por isso é imperativo que vocês se aprofundem na palavra de Deus.

Nesta primavera, passei duas semanas nas Nações Unidas como representante da Casa Branca para um comitê internacional. Ao ouvir mulheres de todo o mundo debaterem problemas sociais complexos, não ouvi elas apontarem uma só questão que não poderia ser resolvida por viver o evangelho. Nem uma só questão.

Há poder na palavra.

Número 2: Há poder no dom do Espírito Santo

O dom do Espírito Santo é um dom de poder. O Espírito Santo inspira e cura, guia e adverte, aumenta nossa capacidade natural, inspira caridade e humildade, nos torna mais inteligentes do que somos, nos fortalece durante as provações, testifica do Pai e do Filho e nos mostra “todas as coisas” que devemos fazer (2 Néfi 32:5). Não é de admirar que o Presidente Hinckley tenha dito: Não há bênção maior que possamos receber em nossa vida do que (…) a companhia do Santo Espírito (Conferência Regional de Boston Massachusetts, sessão de liderança do sacerdócio, 22 de abril de 1995, citado em TGBH, p. 259).

Como o Espírito Santo nos mostrará tudo o que devemos fazer, faz sentido aprendermos como Ele Se comunica — ou seja, aprendermos o idioma da revelação. Nosso desafio não é fazer com que o Senhor fale conosco — nosso desafio é entender o que Ele tem a dizer (ver D&C 6:14).

Lembro-me de uma ocasião em que eu estava desesperada por orientação sobre uma decisão crucial. Eu havia jejuado, orado e ido ao templo, mas a resposta não estava clara. Frustrada, eu disse a um amigo que eu não conseguia receber uma resposta. Ele respondeu simplesmente: “Você já pediu ao Senhor que lhe ensinasse como Ele se comunica com você?” Eu não tinha feito isso, então comecei a orar diariamente para que Ele o fizesse.

Pouco tempo depois, ao ler a história de Néfi enquanto ele construía o navio, eu não pude deixar de notar como ele compreendia claramente as instruções do Senhor. Com isso, comecei a procurar evidências nas escrituras da comunicação direta entre Deus e o homem. Em cada uma delas fiz um x vermelho na margem de minhas escrituras. Agora, muitos anos depois, minhas escrituras estão repletas de pequenos x vermelhos, cada um indicando que o Senhor realmente Se comunica com Seu povo — e frequentemente. As escrituras são o manual para o idioma da revelação. Elas são nossa Liahona pessoal. Se vocês se aprofundarem regularmente nas escrituras, receberão respostas mais claras e frequentes a suas orações.

Aprender esse idioma requer tempo. Quando era um jovem capitão encarregado de liderar os exércitos nefitas, Morôni enviou mensageiros ao profeta Alma, pedindo-lhe que perguntasse ao Senhor para onde os exércitos deveriam ir. Mas, com o tempo, o próprio Morôni recebeu inspiração para sua mordomia, pois ele se tornou “um homem de perfeita compreensão” (Alma 48:11) — o que sugere que ele aprendeu a falar o idioma da revelação, talvez até perfeitamente.

Que privilégio termos acesso a uma fonte pura de informação, uma fonte livre de lisonja, engano e manipulação, “pois o Espírito fala a verdade e não mente” (Jacó 4:13). O Senhor nos ensinará diretamente toda a verdade que formos dignos e dispostos a aprender. Como ensinou o Élder Bruce R. McConkie: “Não há limite para as revelações que podemos receber” (A New Witness for the Articles of Faith [Salt Lake City: Deseret Book, 1985], 490; grifo da autora).

Termos o Espírito Santo como nosso guia e protetor constante é essencial para a liderança dos últimos dias, porque o dom do Espírito Santo é um dom de poder.

Número 3: Há poder no sacerdócio

Por definição, o poder do sacerdócio é o poder e a autoridade de Deus concedidos a homens na Terra. Aqueles que portam o sacerdócio têm o direito de dizer o que o Senhor diria se estivesse aqui. Tudo o que eles ligarem na Terra será ligado no céu.

Como o sacerdócio foi restaurado, temos acesso a ordenanças: batismo e confirmação, selamentos, curas, bênçãos, milagres e o ministério de anjos. De fato, “as chaves de todas as bênçãos espirituais da igreja” (D&C 107:18, grifo da autora) estão disponíveis por meio do poder e da autoridade do Sacerdócio de Melquisedeque.

poder nas ordenanças. Todos os que são batizados e recebem o Espírito Santo são elegíveis para falar as palavras de Cristo e qualificar-se para a vida eterna. Aqueles que são investidos de poder na casa do Senhor nunca precisam enfrentar o adversário sozinhos. Casais dignos de serem selados em um altar naquela casa santa são dotados de poder. O poder do sacerdócio cura, protege e torna todos homens e mulheres justos e imunes aos poderes das trevas.

Nunca me esquecerei de uma experiência que tive em Cali, Colômbia. Depois de uma longa noite de reuniões, o líder presidente pediu à congregação que permanecesse sentada enquanto partíamos. Porém, ao ouvirmos o último “amém”, várias dezenas de líderes do sacerdócio se levantaram rapidamente e formaram duas filas, criando um caminho da capela até uma van que nos esperava lá fora. Ao caminharmos por essa passagem protegida, onde os líderes do sacerdócio simbolizavam o poder do sacerdócio, me marcou profundamente a metáfora. É o poder do sacerdócio que delimita, abre e protege o caminho que conduz à vida eterna. O poder do sacerdócio nos protege do mundo, liga o céu e a Terra, subjuga o adversário, abençoa e cura e nos capacita a triunfar sobre a mortalidade. Todas as ordenanças do Sacerdócio de Melquisedeque nos ajudam a preparar-nos para habitarmos na presença de Deus.

Sinto-me profundamente grata pelo poder do sacerdócio e pelo dom de ter pleno acesso a esse poder, o qual, quando usado com retidão, é o único poder verdadeiro na Terra.

Número 4: Há poder na casa do Senhor

É precisamente por causa do poder do sacerdócio — cuja plenitude está disponível somente no templo — que podemos ser investidos de poder na casa do Senhor. O Profeta Joseph Smith deixou isso claro na dedicação do Templo de Kirtland, quando orou “que teus servos saiam desta casa armados de teu poder” (D&C 109:22).

Há anos, tenho frequentado o templo com assiduidade. É um lugar de refúgio e revelação. Eu nunca poderia ter lidado com as pressões dos últimos anos sem regularmente passar tempo lá. Neste último ano, porém, um desafio tão intenso e angustiante me levou a frequentar ainda mais. Houve semanas em que a única paz que senti foi no templo. Mesmo assim, há cerca de seis meses, sete palavras de 1 Néfi se destacaram muito para mim: “E eu, Néfi, ia frequentemente à montanha” (1 Néfi 18:3). Imediatamente soube que precisava passar ainda mais tempo no templo. Então, o fiz.

Os resultados não foram o que eu esperava. Embora eu tenha recebido ajuda com o desafio em questão, parece que o Senhor simplesmente precisava que eu estivesse mais ainda no templo, onde é mais fácil aprender certas coisas. Aparentemente, essa foi a experiência de Néfi também, porque ao ir “frequentemente à montanha”, o Senhor “[lhe] mostrou grandes coisas” — sem dúvida, grandes coisas do Espírito.

No templo, aprendemos como lidar com Satanás, como viver no mundo sem permitir que ele nos manche, como cumprir nossas missões preordenadas e como entrar na presença de Deus. O melhor lugar para aprender sobre o templo é dentro do templo. Nossos convênios guardados, por fim, nos salvarão. E isso é poder!

Número 5: Há poder na Expiação de Jesus Cristo

Até eu chegar aos meus trinta anos, eu achava que a Expiação era basicamente para os pecadores — o que significa que ela nos permitia nos arrepender. Mas então sofri uma angustiante perda pessoal e comecei a aprender que havia muito mais nessa doutrina sublime.

A princípio, minha solução para meu sofrimento foi exercer tanta fé que o Senhor teria que me dar o que eu queria — que era um marido. Vocês podem acreditar — se jejuar, orar e frequentar o templo resultassem automaticamente em um marido, eu já teria um.

Bem, o Senhor ainda não me deu um marido, mas Ele curou meu coração. E ao fazê-lo, Ele me ensinou que não apenas pagou o preço pelo pecado, mas compensou toda a dor que sentimos na vida. Ele me ensinou que, por causa de Sua Expiação, temos acesso a Sua graça, ou poder capacitador — poder que nos liberta do pecado; poder para sermos curados emocional, física e espiritualmente; poder para “soltar as ligaduras da morte” (Alma 7:12); poder para transformar a fraqueza em força (ver Éter 12:27); e poder para receber a salvação por meio da fé em Seu nome (ver Mosias 3:9). É por causa da Expiação que, se construirmos o nosso alicerce em Cristo, o diabo não poderá ter poder sobre nós (ver Helamã 5:12).

Há poder em Deus, o Pai, e em Seu Filho Jesus Cristo — poder que podemos acessar por meio da palavra, do Espírito Santo, do sacerdócio e das ordenanças do templo sagrado.

O que, então, precisamos fazer para ter acesso a esse poder? Posso sugerir três coisas?

Em primeiro lugar, tenham fé. A fé é o primeiro princípio do evangelho porque a fé é um princípio de poder que influencia, pelo menos em algum grau, a intervenção do Senhor em nossa vida.

Pela fé, Noé construiu uma arca e salvou sua posteridade, Sara deu à luz “já fora da idade” (Hebreus 11:11), Moisés abriu o Mar Vermelho, Alma e Amuleque foram libertados do cativeiro e os filhos de Helamã foram milagrosamente preservados.

“Tão grande era a fé que possuía [o anteriormente inseguro] Enoque, que (…) ele proferiu a palavra do Senhor e a terra tremeu e as montanhas fugiram” (Moisés 7:13). Tão grande era a fé do jovem Joseph que, quando foi a um bosque e perguntou “com fé, não duvidando” (Tiago 1:6), o Pai e o Filho apareceram, dando início à Restauração.

A fé é um princípio de poder, o que explica por que o Presidente Hinckley declarou repetidas vezes: “Se existe alguma coisa de que vocês e eu necessitamos (…) é a fé” (“God Shall Give unto You Knowledge by His Holy Spirit,” Speeches of the Year, 1973 [Provo: Brigham Young University, 1974], 109). Nosso profeta sabe do que ele fala.

Logo após o Presidente Hinckley ser chamado para servir como conselheiro do Presidente Spencer W. Kimball, a saúde do profeta e de seus outros dois conselheiros se deteriorou, deixando o Presidente Hinckley a carregar sozinho os fardos da presidência. Em certo momento, ele relatou:

“A responsabilidade que carrego me assusta (…). Às vezes, eu poderia chorar de preocupação. Mas então vem a certeza de que o Senhor me colocou aqui para Seu propósito e, se eu for humilde e buscar a orientação do Santo Espírito, Ele me usará (…) para cumprir Seus propósitos”. [Em Sheri Dew, Go Forward with Faith: The Biography of Gordon B. Hinckley (Salt Lake City: Deseret Book, 1996), 393]

Ao longo de sua vida, a prática do Presidente Hinckley foi simplesmente seguir em frente com fé.

Os profetas antigos e modernos são testemunhas de que o Senhor realmente usará Seu incomparável poder para nos ajudar. Sem dúvida, o privilégio transcendental do irmão de Jarede de ver o Senhor, estava ligado à sua expressão de fé:

Sei, ó Senhor, que tu tens todo o poder e que podes fazer tudo quanto queiras para o benefício do homem; portanto, com teu dedo toca estas pedras (…).

(…) Ó Senhor, tu podes fazer isto. [Éter 3:4–5]

Nesse caso, como em muitos outros, a fé permitiu que o Senhor fizesse não apenas o que Lhe foi pedido, mas muito mais.

Os desafios que testam nossa fé geralmente são oportunidades de estendermos e fortalecermos nossa fé ao descobrirmos se realmente acreditamos que o Senhor nos ajudará.

Se a fé de vocês está vacilante, se vocês não têm certeza de que o Senhor virá em seu auxílio, experimentem, coloquem-No à prova: “Mesmo que não tenhais mais que o desejo de acreditar, deixai que esse desejo opere em vós” (Alma 32:27). Um ótimo lugar para começar é nas escrituras. Como Jacó escreveu: “Estudamos os profetas e temos muitas revelações (…) e com todos estes testemunhos obtemos uma esperança e nossa fé torna-se inabalável” (Jacó 4:6).

A fé inabalável ativa o poder de Deus em nossa vida, “pois ele opera com poder, de acordo com a fé dos filhos dos homens” (Morôni 10:7). 

Segundo, podemos aumentar nosso acesso ao poder divino por meio do arrependimento e da obediência.

A fé em Jesus Cristo nos leva a nos arrepender — ou a nos afastar dos pecados que nos mantêm espiritualmente cativos — e a obedecer com exatidão. Grande poder acompanha aqueles que se arrependem e obedecem.

O pai de Lamôni prometeu “abandonar” todos os seus pecados para conhecer a Deus (Alma 22:18). Hoje convido vocês a fazerem o mesmo. Quais pecados favoritos, grandes ou pequenos, vocês estão dispostos a abandonar — hoje e agora mesmo — para aumentar seu acesso ao poder de Deus?

O arrependimento é simplesmente inteligente, porque o pecado te deixa burro: Burro, porque você fica surdo, mudo e cego aos caminhos do Senhor. Burro, porque o pecado habitual afasta o Espírito, te deixando fora da influência protetora Dele. Burro, porque te deixa incapaz de invocar os poderes do céu. Ser burro custa caro.

O pecado custa caro, também. Ele pode custar tempo, dinheiro, paz de espírito, progresso, respeito próprio, sua integridade e virtude, sua família, a confiança daqueles a quem você ama e até mesmo sua condição de membro da Igreja.

O pecado é simplesmente uma burrice. E o custo é astronômico. Então, arrependam-se agora. Arrependam-se diariamente. Se vocês querem ser santificados, o arrependimento não é opcional.

A obediência, por outro lado, é brilhante e seus frutos são infinitos — um dos quais é a felicidade. A única maneira pela qual sei ser feliz é viver o evangelho.

Não é possível pecar o suficiente para ser feliz. Não é possível comprar o suficiente ou se divertir ou se mimar o suficiente para ser feliz. A felicidade e a alegria só vêm quando vocês estão vivendo de acordo com quem são. O rei Benjamim entendeu muito bem isso quando nos admoestou:

[Considerem] o estado abençoado e feliz daqueles que guardam os mandamentos de Deus. Pois (…) são abençoados em todas as coisas (…); e se eles se conservarem fiéis até o fim (…) [poderão] habitar com Deus em um estado de felicidade sem fim. [Mosias 2:41]

Satanás, sem dúvida, se enfurece por causa desse princípio, porque a felicidade é algo que o Narcisista supremo jamais experimentará. Ainda não conheci ninguém que fosse mais feliz porque era desonesto ou porque era viciado em alguma coisa ou porque era imoral. O Senhor nos abençoou com convênios que nos mantêm no caminho estreito e apertado porque essa estrada menos popular é, na verdade, a estrada mais fácil. É muito mais fácil viver em retidão do que pecar.

Este verão, fui convidada a falar sobre o assunto da família para uma reunião de diplomatas das Nações Unidas. Fiquei angustiada debatendo o que eu deveria dizer a um grupo tão diversificado. No final, simplesmente compartilhei minha experiência pessoal. Expliquei-lhes que meus pais me tinham ensinado durante a infância que a virtude pessoal era essencial para um casamento e uma família feliz e que em minha juventude eu tinha feito promessas a Deus de que eu viveria uma vida casta.

Então eu admiti que estava prestes a completar 50 anos e que, embora ainda não tivesse me casado, tinha cumprido minha promessa. “Nem sempre foi fácil permanecer moralmente limpa”, eu confessei, “mas foi muito mais fácil do que a alternativa. Nunca passei nem um segundo me preocupando com uma gravidez ou uma doença indesejada. Nunca sofri por um momentinho por um homem ter me usado e depois me descartado. E quando me casar, vou fazê-lo sem remorso. Então, como podem ver”, concluí, “creio que uma vida moral é, na verdade, uma vida mais fácil e mais feliz”.

Preocupava-me com a maneira como essa audiência sofisticada responderia a uma mensagem sobre virtude e abstinência, mas para minha surpresa, eles se levantaram aplaudindo — não por minha causa, mas porque o Espírito havia prestado testemunho da veracidade dessa mensagem.

As pessoas mais felizes que conheço são as que se arrependem regularmente e obedecem. Eles têm aumentado seu acesso ao poder de Deus.

Terceiro, para aumentar o poder de Deus em nossa vida, devemos procurar diligentemente. Talvez não haja convite mais frequente nem promessa mais reconfortante em todas as escrituras do que esta: Procurai-me diligentemente e achar-me-eis; pedi e recebereis; batei e ser-vos-á aberto (D&C 88:63).

Observem que Deus nunca disse: “Procurai-me um zilhão de vezes. Implorai repetidas vezes e, talvez, se tiverdes sorte, vos ajudarei um pouco”. Pelo contrário, os dois maiores de todos os seres estão sempre prontos para nos ajudar — sem chamada em espera, sem correio de voz.

A maioria das revelações recebidas pelo Profeta Joseph Smith vieram depois de ele procurar diligentemente, inclusive esta magnífica promessa:

Eu, o Senhor, (…) deleito-me em honrar aqueles que me servem em retidão (…).

Grande será sua recompensa e eterna sua glória.

E a eles revelarei todos os mistérios (…).

E sua sabedoria será grande e seu entendimento alcançará os céus (…).

Porque (…) pelo meu poder dar-lhes-ei a conhecer os segredos da minha vontade. [D&C 76:5–10]

É claro que não há limite para o que o Senhor está disposto a nos ensinar e dar.

A pergunta, então, para vocês e para mim é: Quanto poder queremos ter, e o que estamos dispostos a fazer para obtê-lo? Heber C. Kimball disse:

O maior tormento [do Profeta Joseph] (…) foi que este povo não viveria à altura de seus privilégios [espirituais] (…). Ele disse que (…) se sentia (…) como se estivesse confinado em uma casca de bolota, tudo porque as pessoas (…) não se preparavam para receber os ricos tesouros de sabedoria e conhecimento que ele tinha para transmitir. Ele poderia ter revelado muitas coisas para nós, se estivéssemos prontos. [JD 10:167]

Os privilégios espirituais que invocam os poderes do céu estão disponíveis a todos os que os procuram diligentemente. Deus quer um povo poderoso; mas, novamente, cabe a nós decidir quanto poder vamos aprender a acessar.

Portanto, fica a pergunta: Vão procurar diligentemente? Ouçam esta passagem clássica do livro de Alma: “Todo aquele que quiser vir poderá vir e beber livremente das águas da vida; e aquele que não quiser vir não será obrigado a vir” (Alma 42:27). Observem que essa passagem não diz que apenas os populares, os inteligentes com bolsa integral ou os que se casaram aos 21 anos poderão vir. Ela diz “todo aquele que quiser” — ou seja, é escolha nossa.

Aqueles de vocês que serviram missão não perguntaram aos pesquisadores: “Você gostaria de assistir à Igreja? Gostaria de ser batizado” Em vez disso, vocês perguntaram: “Você vai assistir à Igreja? Vai se batizar?”

Então hoje lhes pergunto: “Vocês vão aumentar sua fé? Vão se arrepender e obedecer? Vão procurar diligentemente? Vão aprender a acessar o poder de Deus para que possam viver à altura da recomendação celestial que os colocou aqui neste momento? Vocês vão fazer o que nasceram para fazer?”

Em seu último grande discurso como primeiro-ministro, e enquanto a Segunda Guerra Mundial ainda estava em curso no Pacífico, Winston Churchill disse o seguinte a seus compatriotas:

Eu lhes disse coisas difíceis no início [desta guerra]; vocês não recuaram, e eu seria indigno de sua confiança (…) se ainda não clamasse: Avante, sem vacilar, inabaláveis e indomáveis, até que toda a tarefa esteja concluída e o mundo inteiro esteja seguro e limpo. [“Forward, Till the Whole Task Is Done,” London BBC transmissão de rádio, 13 de maio de 1945, em Blood, Toil, Tears and Sweat: The Speeches of Winston Churchill, ed. David Cannadine (Boston: Houghton Mifflin, 1989), 266]

Eu lhes disse coisas difíceis no início deste discurso. Mas também trouxe a afirmação de que, se vocês aprenderem a acessar o poder de Deus, não recuarão. Vocês seguirão em frente — “sem vacilar, inabaláveis e indomáveis” — tornando o mundo mais seguro e mais limpo até que vocês tenham feito tudo o que nasceram para fazer. Porque vocês nasceram para liderar. Nasceram para edificar Sião. Vocês nasceram para a glória. Tudo o que vocês fazem na vida deve ser avaliado de acordo com essa grande verdade.

O Presidente Gordon B. Hinckley disse isso assim em um devocional da BYU em setembro de 1996:

Permaneçam firmes (…). Vocês podem ser líderes. Como membros da Igreja, vocês precisam ser líderes pelas causas defendidas por esta Igreja (…). O adversário de toda a verdade quer inculcar em seu coração a relutância em fazer um esforço. Deixem de lado esse temor e sejam valentes na causa da verdade, da retidão e da fé. [“Stand Up for Truth,” BYU 1996–97 Speeches (Provo: Brigham Young University, 1997), 25–26]

Meus queridos jovens amigos, repito que estes são os dias em que um verdadeiro líder quer viver. Estes são dias em que as oportunidades de mudar vidas e até destinos são quase infinitas. Vocês estão correndo a última etapa do revezamento porque vocês nasceram para liderar. Vocês nasceram para a glória.

Para concluir, como Morôni disse, “[Eu os] exorto a que [busquem] esse Jesus sobre quem os profetas e apóstolos escreveram” (Éter 12:41) para que vocês experimentem por si mesmos o poder que está em Jesus Cristo para fortalecê-los, santificá-los e ajudá-los a correr esta última etapa do revezamento. Nunca subestimem o poder de Jesus Cristo para ajudá-los. Isaías explicou desta maneira:

Porventura não sabes, porventura não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra, nem se cansa nem se fatiga? (…)

Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. (…)

(…) Os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não desfalecerão. [Isaías 40:28–31]

Aprendi por mim mesma que isso é verdade — que, graças a nosso Pai e a Seu Filho, não temos que correr esta última etapa árdua do revezamento sozinhos. Temos acesso ao mais grandioso de todos os poderes. E quando temos o poder de Deus conosco, podemos realmente fazer todas as coisas — inclusive tudo o que nascemos para fazer. E nascemos para liderar. Nascemos para a glória.

No sagrado e santo nome de Jesus Cristo. Amém.

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Sheri L. Dew

Sheri L. Dew era Presidente e CEO da Deseret Book Company quando este devocional foi dado no dia 9 de dezembro de 2003.